Numa viagem à Lisboa, encontrei, em uma das paredes azulejadas da estação “Saldanha” do metrô, alguns dizeres de anônimos, dentre os quais constava: «Ser autor é trazer-nos inédito o que ainda pertence ao conhecimento geral”. Minha obra traz, de incomum, um breve resumo de relevantes acontecimentos sociais, políticos, culturais, esportivos e até criminais, empregando como “linha do tempo” a minha autobiografia. Comecei abordando a infância feliz, em São Paulo, há setenta anos, em uma Vila Mariana sem prédios, com poucos automóveis e muitas chácaras, situadas onde, hoje, se encontra o Parque do Ibirapuera. Termino minha narrativa já nos dias atuais, com a aposentadoria, em uma casa à beira-mar, na freguesia do Ribeirão da Ilha, em Florianópolis.