– E você, como deverei tratá-lo? De Zezé?
– Por favor; Zezé não existe mais. Era um menininho bobo de antigamente. Era um nome de moleque de rua... Hoje mudei muito. Sou menino polido, arrumado...
– É triste. Sobretudo triste. Talvez um dos meninos mais tristes do mundo, não?
– Eu sei.
– Você gostaria de voltar a ser Zezé?
– Nada volta na vida. De uma maneira gostaria. De outra, não. Aquele negócio de apanhar tanto e passar fome...